"A man who leaves home to mend himself and others is a philosopher, but he who goes from country to country guided by blind impulses of curiosity is a vagabond."
E se o viajante está nas duas opções? Me perdoe o Oliver, seja ele quem for, mas há muita gente que como eu busca através das viagens consertar seus defeitos e de quebra alguns do mundo, mas nem por isso deixa de vagabundear ou abandona seus impulsos.
E o que teria o tal Oliver contra seguir seus impulsos? Que tal considerar-se um vagabundo filosófico? Ou um filósofo vagabundante? Atenção para a sempre presente discriminação contra alguém que pense diferente de nós. O que você tem contra os vagabundos? O que há de errado em ser vagabundo se não estamos vivendo às custas de ninguém? Há quem trabalhe muito apenas para sustentar o vício, hábito, mania, desejo, curiosidade ou instinto de viajar.
Conheço um monte de gente assim, a maioria gente finíssima, para si mesmos, suas famílias, amigos e até para a sociedade.
Que tal trabalhar uns anos juntando dinheiro para depois passar um tempão só flanando pelas estradas do mundo? Fiz isso a maior parte de minha vida, confesso sem zero vírgula zero de arrependimento!
Flanar, ô verbo delicioso! Nós todos ainda estamos muito contaminados pela cultura judeu-cristã que exige ocupação permanente e produtiva dos humanos. Não caia nessa! Só se vive uma vez. Não desperdiçe sua única chance!
É possível ser produtivo deitado na rede olhando o horizonte, e muitas pessoas que trabalham o dia todo podem não estar sendo nada produtivas. As pessoas tendem a simplificar as questões filosóficas, e isto pode ser uma armadilha.
Aconselho os incautos leitores a lerem além destes titobeantes textos, o livro "Manifesto Contra o Trabalho" do Grupo Krisis, editado pela Conrad Editora. Um livro verdadeiramente revolucionário. Gaste apenas uns trocados que poderão mudar sua vida como mudaram a minha.
A foto que ilustra esta postagem é em Guethary, sudoeste da França, um dos meus Lugares Mágicos. E a sugestão de uma atitude contemplativa é mera coincidência. As ondas perfeitas também.
Oliver Goldsmith
E se o viajante está nas duas opções? Me perdoe o Oliver, seja ele quem for, mas há muita gente que como eu busca através das viagens consertar seus defeitos e de quebra alguns do mundo, mas nem por isso deixa de vagabundear ou abandona seus impulsos.
E o que teria o tal Oliver contra seguir seus impulsos? Que tal considerar-se um vagabundo filosófico? Ou um filósofo vagabundante? Atenção para a sempre presente discriminação contra alguém que pense diferente de nós. O que você tem contra os vagabundos? O que há de errado em ser vagabundo se não estamos vivendo às custas de ninguém? Há quem trabalhe muito apenas para sustentar o vício, hábito, mania, desejo, curiosidade ou instinto de viajar.
Conheço um monte de gente assim, a maioria gente finíssima, para si mesmos, suas famílias, amigos e até para a sociedade.
Que tal trabalhar uns anos juntando dinheiro para depois passar um tempão só flanando pelas estradas do mundo? Fiz isso a maior parte de minha vida, confesso sem zero vírgula zero de arrependimento!
Flanar, ô verbo delicioso! Nós todos ainda estamos muito contaminados pela cultura judeu-cristã que exige ocupação permanente e produtiva dos humanos. Não caia nessa! Só se vive uma vez. Não desperdiçe sua única chance!
É possível ser produtivo deitado na rede olhando o horizonte, e muitas pessoas que trabalham o dia todo podem não estar sendo nada produtivas. As pessoas tendem a simplificar as questões filosóficas, e isto pode ser uma armadilha.
Aconselho os incautos leitores a lerem além destes titobeantes textos, o livro "Manifesto Contra o Trabalho" do Grupo Krisis, editado pela Conrad Editora. Um livro verdadeiramente revolucionário. Gaste apenas uns trocados que poderão mudar sua vida como mudaram a minha.
A foto que ilustra esta postagem é em Guethary, sudoeste da França, um dos meus Lugares Mágicos. E a sugestão de uma atitude contemplativa é mera coincidência. As ondas perfeitas também.
Adoro essa questão. Quando estava no mestrado, um amigo e eu adorávamos flanar pelas ruas discutindo sobre o ócio criativo. Mas era muito louco que como ficávamos muito tempo só pensando, trocando idéias, saíamos da rotina das obrigações quotidianas, respingava um cheiro de culpa. Mas mesmo assim era muito boa aquela sensação de um longo tempo....sem nada fazer. Ser andarilho, o mesmo que escapista? Acho que não. Seguir viagem tem um sabor incrível. Tenho viajado no lombo virtual de alguns personagens e .....fico muito tempo como a olhar pro vento.... Eles ora andam pra fora e ora andam pra dentro. Uma gangorra espaço e tempo incrível....
ResponderExcluirA maioria dos seres humanos pensam que sabem de tudo...aqueles que possuem um pouco mais então pensam que conhecem muito... acredito na sabedoria dos andarilhos...aqueles que... para muitos parecem vagabundos ... para mim a sabedoria está em saber admirar a simplicidade ...Grandes Mestres foram andarilhos... caminharam com a certeza de que o viajante não precisa mais do que uma mala e alguns pertences para ser feliz...
ResponderExcluirTudo que você precisa está dentro de você..
ResponderExcluirAliás já se falou isso há tempos.." a curiosidade é o ponto de partida para as pequenas e grandes descobertas do homem"..
ResponderExcluirSejamos curiosos então..rsrs