18 de ago. de 2009
17 de ago. de 2009
A Flor do Amador
Retirado do site da TV PIPA: "A Flor do Amador conta sobre um amor sublime... Duas pessoas, que embora proibidas na vida de estarem juntas, estão unidas por um sentimento forte e inatingível. È um conto espiritual, envolvente, sedutor, cheio de cores e poesias, que em sua fotografia retrata a essência do nosso povo praiano e suas ardentes paixões".
*O filme foi todo gravado na Praia da Pipa, no rio do Galhardo e Santuário Ecológico, durante as oficinas de vídeo da TV PIPA.
Resumidamente, a idéia era um curso de video jornalismo para os jovens da comunidade de Pipa, no Rio Grande do Norte, onde moro. Insatisfeito com o monopólio das ondas do ar, que reserva a concessão de emissoras de rádio e televisão para os barões da política, e algumas poucas universidades, notei que, vendo a telinha da TV, a garotada sabia mais do que se passava no front do Iraque, ou se a Marginal do Tiete estava muito engarrafada, do que as coisas que tinham acontecido na comunidade naquela semana.
Então, sempre adepto que fui da "vídeo-guerrilha", começamos a gravar entrevistas e reportagens utilizando apenas minha câmera fotográfica digital, e editando o material no computador de casa para depois, nas noites de sexta-feira e sábado passar num telão montado na praça central de Pipa. O sucesso foi imediato. O pessoal nativo pela primeira vez se via projetado no telão, e digno de respeito, motivo de grande interesse.
A velha geração da cidade foi entrevistada e os jovens passaram a ver os avós não como mais uma pessoa sem interesse, mas como museus ambulantes, portadores da história local. As histórias de suas próprias famílias!
O projeto ganhou prêmio do Banco do Nordeste, graças aos esforços do Maurício Martins e agora já virou Ponto de Cultura graças a Ariane Stigger! Um arraso e prova da competência do pessoal da TV PIPA e da Educapipa para superar adversidades, mesmo sendo órfãos espirituais, porque minha alma de anarquista me chamou para a Aventura logo depois que vi a moçada resolvendo todos os pepinos sózinhos. Sem mim cresceram e apareceram!
A TV PIPA hoje tem até seu canal próprio no (Ave!) You Tube, onde toda a sua produção pode ser acessada.
Mas voltando ao título deste post, Josiene Santos, uma das alunas e jornalista comunitária das mais dedicadas e criativas acabou se juntando com um grande artista plástico local, Walfran Guedes e produziu este vídeo que considero muito lindo.
Aí está A Flor do Amador:
Quando o sertão vira mar
Seu inspirado blog pessoal foi a fonte onde bebi para fazer este que vocês estão lendo, isso depois dele muito me encher o saco.
Jack queria fazer o reconhecimento de possíveis pontos para acampamento das expedições que faz em belas canoas canadenses. Éramos muitos os amigos a remar com ele, mas, como é comum acontecer nestas ocasiões, todos "querem" ir, mas na hora do embarque estamos sós. Assim, fomos só nos dois acompahados por dois ajudantes nativos. Muita calma.
Ao final dos seis dias acabamos remando 120km. por bastante da margem da Barragem, que tem uns 60km de comprimento e acumula as águas do Rio Piranhas, no meio de um sertão seco e agressivo quando saímos da água.
Foi duríssimo mas ao mesmo tempo delicioso. Como posso explicar esta contradição? Acordávamos bem cedo, às vezes às 4 da madrugada, levantar acampamento, café, remo, remo, remo, mergulho, descanso, remo, remo, remo... um cotidiano impagável, coisas que o dinheiro não compra, mesmo! Cada céu... e até uma lua cheia!
No final da expedição Jack, muito mais criativo do que este escriba, juntou minhas fotos e alguns vídeos que fiz com a câmera fotográfica, adicionou sua própria e sempre misteriosa trilha musical, e botou no (Ave!) You Tube. Aí está:
Quem quiser ler sobre a expedição em detalhes, deve ir neste link.
Índia
Video-brincadeira que fiz em 2004 com algumas gravações feitas com a câmera fotográfica digital, enquanto percorria o Rajastão de trem.
16 de ago. de 2009
Adeus Pina Baush
Faleceu algumas semanas atrás, Pina Baush, alemã de 69 anos e uma das mais importantes coreógrafas do mundo. Seu trabalho era tão respeitado que em todos os países onde se apresentava, os ingressos esgotavam assim que eram postos à venda.
Pina trouxe seus espetáculos ao Brasil diversas vezes. E sempre bombava. Ela adorava o Brasil e sua extraordinária musicalidade. Pina morreu apenas apenas cinco dias depois de descobrir que estava com câncer.
Pina também foi uma das pessoas mais elegantes com quem tive o prazer de conviver, e trabalhar, quando eu morava em Roma.
Tudo começou em outubro de 2000, quando eu visitava a casa de uma amiga muito querida, Ninni Romeo, e que trabalhava na produção de um muito aguardado espetáculo de Pina.
Conversa vai, conversa vem, Ninni menciona que um dos bailarinos, que fazia o papel de garçom, havia adoecido e Pina procurava alguém para cobrir a vaga. Logo acrescenta que eu poderia assumir o papel. Depois de rir muito da absurda proposta, só por curtição acabei aceitando encontrar com Pina para saber se eu tinha o biotipo para o papel do garçom que estava faltando.
Dias depois, num almoço na casa de Ninni, conheci Pina, uma pessoa calmíssima e com a gentileza e humildade característica dos gênios. Ela disse que eu era perfeito para representar o garçom. Pouco depois nos encontramos no Teatro Argentina, uma das mais antigas e belas casas de espetáculo de Roma, com muitos andares de veludo vermelho e dourado.
Comecei logo a ensaiar junto com os bailarinos. Eu entrava em cena apenas nos últimos três minutos do espetáculo “O Dido”, e minha função era apenas entrar em cena vestido de terno e gravata borboleta, servir expressos numa bandeja para os seis casais de bailarinos que paravam momentaneamente, bebiam o café que eu oferecia e o espetáculo terminava.
Pina reclamou algumas vezes comigo porque eu oferecia o café “com excessiva gentileza”. No espetáculo o garçom tinha que ser rude, pois segundo me explicou, meu papel era de um garçom italiano, e que “não há garçons italianos gentis”. Logo aprendi a interpretar grosseiramente e ela me deixou em paz.
Durante uma semana de sonho entrei em cena lá pelas 10:30 da noite, cabelo engomado liso, com minha bandeja de pequenas xícaras (vazias) de café. Servia aos bailarinos diante de uma platéia monumental, pois os ingressos tinham se esgotado semanas antes, e imediatamente o espetáculo acabava.
Quando a cortina se fechava, eu, figura insignificante numa apresentação daquela magnitude, ficava parado NO MEIO do palco e todos os bailarinos vinham se juntar a mim para agradecer aos aplausos. Sentia-me como uma grande estrela apesar da minha minúscula participação. Nunca fui tão aclamado e aplaudido por tão pouco esforço e por uma platéia tão seleta. E ainda era pago pela minha brevíssima atuação!
Mas na primeira noite minha surpresa foi ainda maior quando, ao fim do espetáculo, vindo da platéia que aplaudia longamente, ouvi gritos de “Bravo Tito!”, obviamente uma brincadeira de algum conhecido. O público gostava tanto do espetáculo que os bailarinos voltavam seis, sete vezes, para agradecer, e os aplausos não paravam.
Após a terceira rodada de aplausos Pina vinha se juntar aos bailarinos que curvavam-se agradecendo ao público... e eu, inacreditavelmente, no meio de tudo isso.
No dia seguinte descobri quem era o autor dos gritos com meu nome, o sociólogo italiano, e amigo, Domenico De Masi, e sua adorável esposa, Suzi, que na platéia divertiam-se com meu evidente embaraço naquela cena inacreditável que estava vivendo.
Durante os aplausos, entre uma abertura e outra das cortinas, fiquei para trás e tirei fotos tremendo de emoção, pois a cena era absolutamente inesquecível. Aqui, neste blog, publico estas fotos pela primeira vez.
Saudades Pina! Você fará falta ao mundo.
Doces e arte
Na região italiana da Sicília as confeitarias enlouquecem quem as visita pela primeira vez, como este escriba alguns anos atrás. A tradição de fazer doces nos formatos das frutas que lhe dão o sabor é inigualável, e a beleza não escapa aos olhos dos observadores atentos. Numa época onde torna-se cada vez mais difícil comer bem, tipo Slow Food, é justificável tirar o chapéu para os confeiteiros que mantém vivas as tradições e o bom gosto.
Ruth de Aquino e Marina Silva
Ruth de Aquino é uma das mulheres mais inteligentes que conheci, e uma simpatia à toda prova. Quando eu morava em Jericiacoara, em 2002, veio me visitar e deixou de presente um dos mais belos trabalhos do Miles Davis, "A Kind of Blue", que ouço sem cansar desde então. Na época ela trabalhava na Editora Abril, encarregada de uma proposta nova, que hoje está super na moda, chamada "Convergência", que é o que está acontecendo entre TV, celular, internet e tais. Há muito tempo não a vejo mas quando li este texto abaixo que publicou esta semana na revista Época, onde é diretora da sucursal do Rio de Janeiro, reconheci o estilo inteligente da amiga, que durante um período foi responsável pelas belas entrevistas nas Páginas Amarelas da Veja (ugh!). Foi também a única mulher a ser Editora Chefe de um grande jornal na América Latina, O Dia, do Rio de Janeiro. Leiam abaixo.
Deu na ÉPOCA
Morena Marina, você se pintou
De Ruth de Aquino:
Marina, você faça tudo, mas faça o favor. Não mude o discurso da ética, que é só seu. Marina, você já é respeitada com o que Deus lhe deu. O povo se aborreceu, se zangou, e cansou de falar. Lula e Dilma estão de mal com você e não vão perdoar. Mas o eleitor não poderia arranjar outra igual para embaralhar o jogo sonolento da sucessão em 2010. Ao menos num dos turnos, vamos discutir princípios e fins. E principalmente os meios.
Nem em suas orações diárias Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima sonharia provocar tanto medo antes mesmo de decidir trocar o PT pelo PV. Nascida no Acre, filha de seringueiros migrantes cearenses, analfabeta até os 16 anos, aprendeu a ler quando trabalhava como empregada doméstica. A mãe tinha morrido. Pelo Mobral, fez em quatro anos o primeiro e o segundo graus. Contraiu cinco malárias, duas hepatites. Formou-se em história. Queria ser freira, mas virou marxista. Hoje é evangélica. Tem quatro filhos. Foi a mais jovem senadora do Brasil, aos 35 anos.
Lula a nomeou ministra do Meio Ambiente. Cinco anos depois, saiu derrotada e desgastada. Ao pedir demissão, citou a Bíblia: “É melhor um filho vivo no colo de outro”. O filho era a política ambiental. Ela tinha brigado com outra mãe cheia de energia, a do PAC.
Católicos como Frei Betto e Leonardo Boff receberam telefonemas de Marina na semana passada. Ela falou de desenvolvimento sustentável, de vida, de humanidade, da terra.
O mais forte cabo eleitoral de Marina, neste agosto, se chama José Sarney – e tudo o que ele representa. O país ficou desgostoso com o presidente do Senado, suas mentiras inflamadas na tribuna, seu sorriso bonzinho de avô da República – e com o apoio incondicional de Lula ao maranhense. O nome Marina, sussurrado, ganhou a força da natureza no olho do furacão em Brasília.
O ex-ministro José Dirceu escreveu que o mandato da senadora “pertence ao PT”. Marina disse que já enfrentou madeireiros, fazendeiros, cangaceiros: “Com certeza o Zé (Dirceu) não fez isso para me intimidar; não faz parte do caráter dele”.
O outro forte cabo eleitoral de Marina é a ministra Dilma Rousseff, pela falta de carisma. Marina não ameaçaria tanto se a ministra do crescimento tivesse conquistado o país ou ao menos seu próprio partido. Não se nega o valor pessoal de Dilma, mas seu nome foi imposto. Lula botou na cabeça que vai eleger seu poste. “Da campanha da Dilma cuido eu”, teria dito a um cacique do PT paulista.
As baratas todas voaram. Quem tem amigos como o deputado federal Ciro Gomes não precisa de inimigos. Lula chegou a apostar nele para o governo em São Paulo. Mas Ciro quer outros voos: foi o primeiro a dizer que Marina “implode a candidatura de Dilma”... “uma persona política em formação”...“que foi obrigada a defender Sarney”.
Dilma pediu a Marina que ficasse. “Estou triste. Preferia que ela continuasse no PT porque é uma grande lutadora.” Vocês acreditam? A ministra já esqueceu as rixas com a ambientalista que botava areia nas hidrelétricas? Depois, Dilma mudou o tom: “Eu sempre acho que quanto mais mulher melhor”. É mesmo?
Dilma é vista como “a mulher do Lula” – a massa ainda não conseguiu decorar seu nome. Lula ergueu a mão da mãe do PAC nos palanques país afora e disse que o Brasil está preparado para “uma mulher na Presidência”.
Lula só não esperava que uma sombra austera de saias emergisse da floresta. Com seu fundamentalismo, a fé, as convicções, a integridade, a coerência em 30 anos de PT. Sem dedo em riste. É muita ironia. E na mesma semana em que Lula dá uma rádio para o filho de Renan Calheiros, outro senador que “obra e anda” para a opinião pública.
O maior trunfo de Marina não é ser mulher nem petista de raiz ou defensora do verde. Ninguém supõe hoje que ela possa ser eleita presidente sozinha, contra as duas máquinas. Mas sua biografia e as frases recheadas de atitude – “perco o pescoço mas não o juízo” – entusiasmam os desiludidos.
Marina Silva obriga tanto Dilma quanto o tucano José Serra a se perguntar: como combater quem fala, baixo mas firme, a sua própria verdade?
12 de ago. de 2009
Hora do recreio
Depois de uma tarde adicionando novas postagens, cansei! Nada melhor do que encerrar o expediente com uma foto do descanso merecido deste escriba num riacho nas montanhas do estado do Colorado, Estados Unidos, durante uma viagem em 1986. Descansar é uma das minhas atividades favoritas e que levou um amigo a chamar-me de "Profeta do Ócio". Nada mal...
Carlos Minc atuante
Deu no jornal
BR-319: sem licença ambiental
A princípio irritado com Carlos Minc por causa da falta da licença ambiental, o presidente Lula acabou por aceitar os argumentos de seu ministro do Meio Ambiente de que a liberação para a pavimentação da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, só deve ocorrer depois que o Ministério dos Transportes instalar em um trecho de cerca de 240 quilômetros postos de vigilância e áreas de proteção ambiental. De acordo com informação de assessores de Lula, ele foi convencido por Minc de que, apesar de a estrada ter sido aberta no início dos anos 70, a realidade hoje é diferente. Corre-se o risco de o asfaltamento da estrada causar uma tragédia ambiental, virando o que os ambientalistas chamam de "espinha de peixe" – OESP, 12/8, Vida, p.A20.
Conhecedor da região, sei o quão importante é impedir que a esta estrada seja recuperada e asfaltada sem controlar os homens-saúva, aquela espécie que vive normalmente na região amazônica e só pensa em destruir. O que já foi devastado neste país pela abertura irresponsável de estradas é um horror. Esta estrada margeia o Rio Madeira, e em qualquer país civilizado e/ou com administração sensata, a opção óbvia seria usar o rio ao invés de construir uma estrada de altíssima manutenção. O transporte fluvial sempre é mais ecológico: gasta menos em infra-estrutura, destrói menos o meio ambiente e custa muito menos o frete. Se deixar correr solto os paranaenses vão lá e cortam tudo. Digo isso porque a maioria dos madeireiros que conheci no Mato Grosso, Rondônia e Pará eram oriundos do Paraná.
Na foto, tirada há 24 anos atrás, em 1985, Minc e este escriba mucho loco, quando ambos militavam no Partido Verde do Rio de Janeiro. Ele era deputado estadual, no primeiro de seus muitos mandatos. Não é fácil encontrar políticos honestos, competentes e coerentes, mas que os há, há!
Voadores 1
Marina, canditata dos utopistas?
Olhem só o que Marina Silva tem falado estes dias:
"Eu sinto a necessidade de haver portadores de utopia e eu estou disposta a ser a portadora de uma utopia... Até os 30 anos, somos influenciados pelas nossas utopias. Depois dos 50, temos que colocá-las em prática."
E logo eu, que sempre fui a favor das utopias, já balancei. Eleição no Brasil é como tourada, uma afronta à civilização. E esta coisa de votar no "menos pior" também tem suas consequências, como por exemplo uma consciência pesada quando nosso candidato uma vez eleito desanda a fazer burrices e fugir da sua trajetória e coerência, como Lula hoje em dia apoiando Sarney.
Olho na Marina porque ela é, no mínimo, uma pessoa séria.
Flanar ou não flanar, eis a questão!
E se o viajante está nas duas opções? Me perdoe o Oliver, seja ele quem for, mas há muita gente que como eu busca através das viagens consertar seus defeitos e de quebra alguns do mundo, mas nem por isso deixa de vagabundear ou abandona seus impulsos.
E o que teria o tal Oliver contra seguir seus impulsos? Que tal considerar-se um vagabundo filosófico? Ou um filósofo vagabundante? Atenção para a sempre presente discriminação contra alguém que pense diferente de nós. O que você tem contra os vagabundos? O que há de errado em ser vagabundo se não estamos vivendo às custas de ninguém? Há quem trabalhe muito apenas para sustentar o vício, hábito, mania, desejo, curiosidade ou instinto de viajar.
Conheço um monte de gente assim, a maioria gente finíssima, para si mesmos, suas famílias, amigos e até para a sociedade.
Que tal trabalhar uns anos juntando dinheiro para depois passar um tempão só flanando pelas estradas do mundo? Fiz isso a maior parte de minha vida, confesso sem zero vírgula zero de arrependimento!
Flanar, ô verbo delicioso! Nós todos ainda estamos muito contaminados pela cultura judeu-cristã que exige ocupação permanente e produtiva dos humanos. Não caia nessa! Só se vive uma vez. Não desperdiçe sua única chance!
É possível ser produtivo deitado na rede olhando o horizonte, e muitas pessoas que trabalham o dia todo podem não estar sendo nada produtivas. As pessoas tendem a simplificar as questões filosóficas, e isto pode ser uma armadilha.
Aconselho os incautos leitores a lerem além destes titobeantes textos, o livro "Manifesto Contra o Trabalho" do Grupo Krisis, editado pela Conrad Editora. Um livro verdadeiramente revolucionário. Gaste apenas uns trocados que poderão mudar sua vida como mudaram a minha.
A foto que ilustra esta postagem é em Guethary, sudoeste da França, um dos meus Lugares Mágicos. E a sugestão de uma atitude contemplativa é mera coincidência. As ondas perfeitas também.
Devaneios
É como eu dizia: viajar é melhor do que ver televisão, porque nunca repete o mesmo programa ou filme. Tem tela melhor do que parabrisas ou janela de ônibus ou carro? Para mim o parabrisas é como aqueles móbiles que ficam balançando em cima dos berços dos bebês. Entretenimento garantido!